sábado, 11 de maio de 2019

O sólido acaba e o vapor permanece em nossos ares.

Tanto tempo me dizendo, com suor de suas mãos, mas o que exatamente quer me dizer?
Me levei a outras ideias, me deixei escapar-te. Buscando figuras para seguir, estou acostumado em cair, sucumbir em lembranças. Não sei o que quer me dizer.
Recordo-me em recusas, digo que não, quero tudo, ou nada mais. Nada me deixe, nada quero pra trás.
Quero tanto outros dias, quero lutas vividas, mas quando chorar, não estarei tão perto. Uma ideia, uma morte lenta.
Com suor de suas mãos me disse, te quero. Emprega-me espiritualmente, possua-me filosoficamente. Sou culpado de mim mesmo.
É um perfeito domínio de poder, em guarda, me guardo. Contradições que não me deixam mais saber, nada, nada, cala-se.
Me parece um caminho certo, incerto, apaixonadamente lindo. Me mostre com força seu poder. Te quero.
Murros em muros, e uma diferença que está ao fechar dos olhos, força! Para sempre, uma vitória, para toda a eternidade, uma ideia.
O mártir, o ideal. Hoje eu sei.

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