quinta-feira, 2 de maio de 2019

Mais sete dias sem dormir.

Uma epopeia em sangue, um ar que respiro, o mangue. Preto como o fundo desse rio. Me olho no espelho e não vejo o que quero. Uma bohemia esquecida. Sem jeito, sem cochilo. Aqui ou ali eu já nem sei mais.
Sobre velas, queimo em ti. Me tire daqui.
Desce em lama, lágrimas de sal, um sal que nem o mar entenderia. Gostaria de abrir um caminho.
Amargo, caro, não sei. Quero sair.
Gelando minha têmpora, a vontade não sei da cabeça. Um dia você me leva.
Amanhã quem sabe, hoje a teimosia venceu.

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