sábado, 11 de abril de 2020

A engrenagem

Mal sabia que eu, iria queimar a lingua assim, onde, todo dia te falei,que não iria voltar atrás. Agora estou aqui, pensando o quanto poderia ser diferente.
Pois é, anos sem ver, mas sua voz e tuas ações que antes nada me dizia, hoje me faz lembrar. Talvez amanhã pode ser, como conhecer, tão vuneravel, fiquei, perto de mim, te olhando sorrir, não querendo.
E não venha me dizer que não sabe, que não liga ou é tão dura, sei que não. Outros dias, outros destinos, mas quem sabe o amanhã. Por que me deixaste um recado, vem cá.
Não paro de pensar, não paro para esquecer, os quartos sujos que estivemos ali, um passo distante, mas escapando de nossas mãos, não,  uma guia que lembro da fonte.
O glamour de negar, o negar na cara, mas a tarde do inverno covarde, que aguardaremos o amanhã que nem vá acontecer. A vida é assim mesmo, escolhas. Nos castigamos assim, sem motivos.
Mal sabia que queria, mal sabia que era assim que me olhava, mas hoje é tarde demais, não adianta notar, já que não irei usar para te atrair novamente. Futil é o incerto, inutil pensar que podera ser até hoje. O bem, o querer bem. Você sabe.

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