quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Pequeno príncipe

 Em torno de um todo, você pode ser contemplado, na lua, como a lua, a órbita, nossa atração. Nasceu ali, você sabe assim que peguei em sua mão.

Gritar acalma, a alma suja feito lixo, assim sou, um individuo que mal presta para respirar, que jura que estará ali por você. Me transformo, me moldo de acordo ao mundo, que se foda o mundo, vamos juntos.

Ver os passos, ver seus passos, e um sorriso que me tira da Terra, mas para onde vou sem você. O meu mundo, meu mundo tão pequeno, apertado como aqui no meu peito.

Em torno de você é alegria, mas cuidado, há cobras pelo caminho, você sabe. O chorume entrelaçado em bebida quente no meu copo, sei me virar bem. Mas sozinho pareço me perder, dentro de um universo único.

Tento segurar sua mão, como fiz desde o primeiro minuto, e em cinco, me tiram, me arrancam de você. E agora está no meio de um nada, e esse nada poderia ser eu. 

E é você, você e só você, movimenta, aquece e mudou tudo de lugar, e de onde for, de onde te arrancarem de mim, minha mão estará lá. 

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