domingo, 27 de setembro de 2020

Quase a mesma estrada

 Um túnel que não termina nunca, dirigindo sem sentido algum. Sem rastro, sem documento, e nem ao menos tento driblar o susto. Choro como quem chora numa noite fria. Crueldade é meramente natural para ti. Fria, calculista que ainda não desceu do teu castelo cor de rosa.

A vida bate, forte como rocha, vem me ver sangra, por aqui já não é mais uma novidade. De noite consigo respirar um pouco melhor, sem você, já que nunca esteve aqui. Nada me faz falta agora. 

O desdobramento de uma certeza, ah sim, já sabiamos, os dias passaram e o frio cada vez mais doloroso. O clã foi completo, direto, reto, e no clube onde só os acadêmicos entram, fui expulso. Mas pelo menos foi naquele momento que vi o fim desse maldito tunel. Deixo um legado, mas voltarei para buscar, afinal, bem, você sabe o final.

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