quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Âmbar Báltico

Gostaria que um dia você soubesse como eu te amei, chega a doer. Desde o primeiro segundo. 

Uma linha, um brilho e o choro que eu nem sabia de onde vinha, de onde vem, hoje choro, agora eu choro. Por estar longe, por não poder fazer absolutamente nada. A não ser o mal, para mim, para o mundo.

O ódio virou amor naquele momento, o amor em certa altura, virou ódio por ter sido, usado, abusado, mas queria saber o quanto eu te amo. Eu nem sei.

Mas infelizmente, o caixão ta mais perto, o corre é o que sobrou, todo dia, esquinas atrás de esquinas, algumas até faz sentido, a encruzilhada da vida. Como sou, a concordancia, o contraditório.

Queria que você soubesse o quanto eu te amo, e todos os dias te falo, mas hoje perdi minhas asas para voar, para de fazer voar e andando, mesmo andando, vou até ti. Olho no espelho, e as vezes nem sei como voei tão alto, mas no final das contas, caio, falho. Espero que não para você.

E mesmo no chão, saiba, foi tudo por ti, é tudo por ti, o amor da minha vida, que seja feliz. Por que se eu tenho uma certeza, essa certeza é que eu te amo. Não sei pra onde vou, mas te carrego comigo, nas linhas, nos papeis,na mente, dentro do meu coração. 

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