sábado, 17 de setembro de 2016

Destruição de um nada.

Quando letras sobram em palavras que falham em te dizer, um nada. Tormentas que vem para nos dizer assunto que simplesmente nem devíamos ter tocado, agora não importa mais. É pelo tempo, e em pouco tempo já não estamos mais aqui nos desenvolvendo em nós mesmo, ou nada.
Já não importa mais tocar nas palavras que somem nessas linhas malditas escritas sobre você. Hoje não mais.
E onde dissolvemos tudo o que passamos? Transparente como seus olhos de vidros e então deixaste de ser você. É mais fácil culpar do que aceitar, aponte, cuspa, mas jamais olhe para seu próprio espelho. Juro que não escolhi, mas um dia voltarei a sorrir. 
Nesse solo, cultivamos um amanhã sangrento, nojento nos planos de outrora, acontece! Barulho silencioso nessa rua movimentada com ninguém por perto. 
Pego em armas mentais, destruo todos os pensamentos que um dia me levaram a crer, no nada. Desabo, apedrejo e explodo contos sobre o amanhã. E de manhã as vozes simplesmente se calam dentro de mim, internamente a paz que você nunca me trouxe.
Nuvens de poeira, canto, pregos pelo chão, danço, e a dor faz parte desse espetáculo de desordem. 
E no chão, esse não, torna-se um nada. 

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