domingo, 25 de setembro de 2016

Um dia por vez e um ontem esquecido.

Diferente de tudo que já foi, colorimos argumentos fingidos no passado. Igual a erros de ontem, apagamos essa folha e quando eu menos percebi, não havia mais volta.
Dentro de um quarto escuro, chorei, refleti sobre todas essas palavras amargas que penetraram na minha mente. 
Os sons já não faziam mais sentidos, e a dor somente aumentava, o remédio? Desaparecido.
Talvez o perfeito álibi estivesse dentro de mim mesmo, mas eu não o enxergo bem. Mascaras para sair, me pego fazendo o que você sempre fez e minto para o espelho, agora sim esta tudo bem. 
As conhecidas sombras me afetam, as famosas vozes não querem se calar diante todo o absurdo que processei dentro de mim, a culpa pode não ser sua, mas como então não ver essa arma que aponta na minha direção. O tiro foi certeiro, marcante e profundo.
E em outra oportunidade, me vi no chão, caído, sangrando como já estive quando a folha amassada, aquela mesma que um dia foi restaurada, está agora rasgada de lembranças amargas.
Frestas de luzes entram e queimam meus olhos que já está cansado de não enxergar o que o mundo grita, mas a espera hoje já se faz impaciente, a cada minuto é um a menos sem, e a cada hora já não lembro o que estava pensando. Se a folha colorida perdeu sua cor, fica mais fácil queimar do que tentar reaver o brilho. 

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