sábado, 17 de julho de 2021

Fio de contas

 Chegar do nada, sem sentir, sem conhecer, sem falar. estou aqui, sem saber de nada. Ouço, nem falo, escuto, mas não me calo. Pergunto e por muitas vezes não sou respondido, fica a divida da minha vida, sem saber nem quem sou eu.

Fechando um ciclo, ou começando outro, te juro, não sei responder, mas fico aqui, sentindo o chão gelado, rachado, cheio de cacos. Piso, me machuco, escuto, me machuco, quieto permaneço e me machuco. Mas o processo é assim mesmo, me permito, me machuco.

Subo, desço, vejo, observo e atento estou para tudo, mas até agora não consigo nem descrever, o descrente, crente no que vê. Nem tem como duvidar. Vivo, respiro e mais leve estou, que seja assim, pra sempre? Não sei, e sigo esse caminho que não enxergo a saída. Estranho e contaditorio, e é tudo que eu gosto.

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