sábado, 31 de julho de 2021

Visto de fora, normal.

 As penso e pergunto, quem eu sou? Quem eu sou hoje? Luto todo dia para acordar. Filosofia que corrói a importância de palavras, mas a mascara não deixa. Preso em musicas, sintomas normal como escrito na bula. Poesia ou não já nem sei mais. Mais um plano de mudar tudo, difícil demais pensar em mudanças dentro desse buraco.

Tento entreter, falo, dou risada, faço rir, ecoa tudo, tudo, sonoramente o ruído me atrapalha, O orgulho é o que eu quero te dar, e nem sei de onde vocês vão ver isso. Quero correr, mas pra onde? Todos esses olhos viram pra mim, como uma seita, como vultos. Blindado penso que sou, prensado sei que sou, Pelos mesmos olhos, pelo mundo.

A idade vai tentando me ensinar, falho, cotidianamente, mas dizem que é assim mesmo, como humano, com sangue que já nem sinto escorrer. Podridão e o tempo já nem serve mais pra entender. Falho em suspirar, falho em fazer. E a rede segura toda essa cobrança que eu mesmo faço. Simples como a fagulha de uma fogueira, não mata, mas cega. 

As fumaças sincronizam com as luzes, fazem parte de um mix. Queria me arrepiar, mas não consigo, queria fazer mais, mas não consigo. Outro dia, viciando com meu sorriso falso pra mostrar que ta tudo bem.

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