sexta-feira, 9 de julho de 2021

Logo eu

 Pedradas, viver nas situações onde nem se costuma pensar. Mudar, mudanças, internas, externas, já procuro onde, no chão. Frio, o mármore gela a espinha, cravado na história. Surtei, mas você não entende, ta em outra posição. 

Me transbordo, corro, bebo a tristeza por inteiro, não como de costume. Sento, me dizem pra respirar, mudar, mas nem costumo pensar. Queria olhar e ver cores, queria te dizer sobre como podemos ser, os valores. Representatividade também importa, onde o dinheiro não chega, caminho. 

Mas o coração é grande, por isso dói todo dia, sem dó, mas sem fazer nenhum tipo de sinal, de média, mas vejo os vidros quebrando, rasgando e esse sangue pode até ser seu, mas sai de mim. E nas montanhas que nos separam, até tentei escalar, mas a avalanche é pesada, dura, devastadora. E logo eu, meu universo, onde durmo, e logo eu vi que as montanhas venceram, e eu, logo eu, desisti, voltei pra mim, pra casa.

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