sexta-feira, 15 de julho de 2016

Atalhos.

O tempo passar e as mudanças ao nosso redor clarear algumas ideias para então, conversar. Nuances precitadas sobre cinzas de cigarros, voando ao relento, escapando como palavras que nunca devem ser esquecidas. 
O movimento em passos, desfigurando o seu redor e embaçando a visão daquele amanhã sonhado ontem. Vejo incertezas, indecisões e faltam mãos para te alcançar. Deixe estar. 
Prerrogativas para conversas sem valor, teimosia nebulosa que queima no calor, e fere a todos, deixe-me ajudar.
A luta interna e o embate de pensamentos distintos, o querer, o não poder, a razão e o coração em rodadas de socos violentos, mas o sangue já não é mais seu. 
Ao lado do inferno, sussurro, dentro desse quarto perco o ar de tanto pensar. Minha mente não acompanha, correr contra esse tal respirar. Ocupado então ficamos, para o nada.
Pergunte para si, até onde se esconder? Até quando fugir? Até quando estarei aqui? Tudo pode passar, mas marcas ficam, Deixo então parte da minha alma, um presente para se lembrar dos quase 500 dias.
Um sim, um não, um quero, um não, uma duvida, um não. Um barco perdido. Um farol na sua frente, mesmo sem você acreditar.
Pés cansados, asfalto que ajuda a sustentar, mesmo onde a maior vontade é de permanecer onde ninguém mais quer acreditar, o limite. Escolhas são suas, eis me aqui.
Ao fim dessa estrada então encontrarei a minha resposta, lá onde o sol de põe. 

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