sábado, 29 de outubro de 2016

Onde a realidade e a ficção se separam

Normalmente, quando escuto o sussurro do tormento chegando, penso logo em você e suas ligações. Mas é tão raro quando o passado se mistura no presente que ao pensar no meu futuro, logo, esqueço.
Em um mundo onde abraços são raros, estar nesses diversos braços, me esquenta, me faz pensar que neste instante, estou complemente entregue, a ti. Ilusões.
Um novo dia chegou, o vento frio que corta os olhos, a claridade que oprime o velho pensamento de querer, não poder. Em estradas rápidas, passam lentos rancores que já me bastam para não olhar pra trás.
Ao chegar no novo, de novo, me afundo nesta piscina de desejos, em mares de conhecimento para pensar logo ali, em frente.
As demonstrações são enormes e de diversas formas, dentro desse centro, finalmente encontro os sorrisos que por diversos anos procurei. Bastou então me escrever, te esquecer.
Velhas desculpas, novos horizontes, antigas frases feitas, novos textos em papéis recicláveis. Se me deixo levar, não consigo mais me perder. O progresso começou.
Já não me sinto preso, a liberdade se descreve na leveza desses olhares que a todo momento, percebem a realidade onde a ficção se criou.
Diga-me mais, fale tudo que esteve sempre engasgado, as mentiras não são permitidas, mas podem ser omitidas nessa sua falsa prosa caótica. Um espelho d'água que ilude aos que querem mergulhar, e de mentiras e sujeira, já me bastou você.
És chegada a hora então desse sonho terminar, os olhos abrem e o mundo te recebe como em cada levantar do sol, o jardim floresce tudo aquilo que deixaste plantar. O conteúdo disso, apenas uma pessoa sabe. Ou um dia descobrirás. 

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