domingo, 30 de abril de 2017

Abismo.

Dores, pensamentos, dores, você não sabe nem a metade disso. E então, viver em paz para poucos e omitir talvez seja a opção correta. Aqui já não mais.
Tonturas sob outros copos cheios de aquilo que já não nos importamos, já não nos faz viver. Estranhos na mesma rua, estranhos de alma e aqui já não faz diferença alguma.
Tempestades virão, morreremos todos aqui, está tudo bem. Hoje a visão do amanhã, hoje a mente está tudo bem. Tudo bem em viver. Ou não, sempre uma incógnita.
Em tudo que ver, em tudo que me fez escutar, e o que tudo isso importa? Me aprisionei, a razão já aqui não está, me machucar, errei, onde cheguei, mereci e venci.
Viemos para falar, machucar, viemos para dizer que nada disso foi como esperamos. Aqui estamos.
Não mais, nunca mais, de novo o mesmo.
E o que você mudou? Jamais serei essa resposta, nunca serei sua resposta. Pra nada.
Antes de mais nada, nunca mais,
Se você soubesse da metade, nunca saberia um terço dessa dor. Sem paz, sem nada. 
Talvez quando olhares cruzarem, talvez quando você se enxergue humano o suficiente, daí então se encontre, talvez então consiga dizer que o erro foi seu.


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