quarta-feira, 5 de julho de 2017

Uma rua, histórias e alguns copos.

Longas vias, trajetórias inconstantes, movimentos nem sempre calculados. Ventos frios que alimentam um sorriso.
Diferente a cada dia, em sombras do vale da morte, sempre perturbando. Sempre por perto. Mas antes que saiba, não possuo tanto ódio assim, dentro de mim.
Lunático, poções em que bebi, revitalizou, sangue em todo o lugar. Me sinto preso, me sinto deslocado. Ventos que me levam a onde sempre quis estar. Aqui.
Goles, beijos, passos. Sons, magias e vivemos pensando em morrer. Pra mim é simples ignorar, virar mais um copo e esquecer, novamente.
E antes mesmo de me perguntar, já sabe, impossível não ler em meus olhos. 
Ainda assim me perco dentre tantas ruas, deixo o vento me levar.
Nem tudo é real, nem tudo parece ser como é, ninguém nem sempre vai saber. E que bom seja assim, me permite caminhar muito mais por aí. Perdido, sabendo onde estou.
Mesmo envolto nessa multidão, mesmo aqui, gritando em silencio, nos encontramos em decepções que fazem crescer gole após gole.

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