domingo, 23 de julho de 2017

Respiração ou a falta que ela me faz

Tudo é tão quieto, teu suspiro, nunca pude chegar perto. Tão perto do céu. Prezo para que o fim seja próximo, talvez, esta noite.
Aos poucos escurece, dentro de mim, velas acessas e a chuva cai lá fora. A hora chega parar, rezo, talvez, amanhã. Termine.
Em luzes, sons, respiração. Dor.
Acordes já não dizem mais nada, as vozes não dizem mais nada. Apenas um respirar, fraco, cansado. Tudo não faz mais sentido.
Covarde seja, coragem nos falta para tomar uma maldita decisão. Te entendo.
Tome de volta, jogue, brinque. Perto das estrelas chegamos. Ou ao menos, tentamos chegar, mas por hoje, caminho longe daqui. Me despeço sem dizer adeus.

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