sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Entre o desejo e a vontade, contradições de escolhas.

Por anos achava que a distancia facilitaria. Sorria, um novo dia está aí e você venceu. Por tempos achei que a verdade estava em sorrisos. Em letras percebo o quanto errado estava, em sorrisos percebo o quanto longe estou da verdade.
Não é possível ser dessa forma, não é possível deixarmos a escuridão tomar conta de tudo. Não é certo.
Versículos que não me servem de nada. Sejamos claro, a solidão me consome, não há nada por fazer. Permaneço aqui, imutável. Daqui debaixo não sou ninguém. Talvez seja melhor assim.
Poças d'água, sujeiras na minha alma, desfocam virtudes que há tempos estão mortas. O cheiro não agrada, o gosto sumira em tempo que apenas gostaria de sair daqui.
As vezes chorar. Mudar estações. Dormir cedo.
Encare que você não está aqui pra ajudar, encare que não mudou nada, talvez. Sentidos forçados e não vemos nada mudar. Nada.
Sair daqui é uma opção, sumir daqui podia ser uma opção. Formas forçadas. Desejos de como fazer, encontrados juntamente em um copo de água. Seria tão mais fácil.
Preso em um destino que não pertence a ninguém. Preso em uma verdade onde ninguém mais acredita.
Em pedaços escrevo. sob cacos de vidros, vejo reflexos de sangue. 

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