sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Ventos cortantes

Seja como for, nada que sou. Buscando no cotidiano a mudança, trazendo a mudança todos os dias. Ineficaz, perpendicular ao olhos brilhando por mais querer. Falhas, acertos, difícil mesmo é controlar as lagrimas.
Mais um gole e eu prometo nem dizer o que se passa por aqui. Outro gole já quero o fim.
Só mais uma vez, segure o folego, aqui já não há mais espaço.
Tão longo, mostre como, toda vida, uma tentativa. E aqui dentro está tudo podre.
Um sonho e a verdade, dentro de você. Em mim, um sinal, uma mão para perdermos ainda mais a capacidade de chorar.
Um sinal, marcados pela solidão nesse lugar. A última vez, pela última vez vamos nos perder nesse copo.
No final, eu nunca quis nem ao menos ter tentado. Queria ficar, em seus sorrisos. E pelos seus sonhos, permanecer.

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