sábado, 25 de dezembro de 2021

JD

 Uma lagrima, somos abelhas onde as flores fogem de nós, então como viver? Se faço parte da noite não posso me permitir existir assim. Mas o sintético ganha o mundo, viro e dou risada, bebo vinho e dou risada. A lua existe para que? Me segue, me julga.

Faço parte da noite, te olho e não vejo mais nada, porém hoje de noite vi que não posso desistir do que acredito, no que suspiro e não vai ter ninguém que possa me impedir disso, apenas vou. Desce, naufrágo, mergulho, disperso e perco, ta tudo bem. No meio desse mar consigo me achar, porque vim daqui. Sou daqui.

Um vazio no meu quarto, há mais de 3 anos, sinto sua presença, mais nada. Quadros que estão faltando nessa parede revela quem eu sou. Nem sei como to vivo, pisei num terreiro, conquistei, questionei e fui expulso. Diz que é relíquia mas não vi o resultado. Continuo aqui, com o copo cheio mesmo não podendo.

Queria desenhar tudo isso, respirar, falar que pularia, mas nada disso fiz, nada disso fui pra frente, mas como todo mundo disse, não subi e aqui fiquei. Mesmo sem entender nada, entendi tudo, pra mim é uma decisão, pra ti pode ser só pensamentos insanos, mas ao final ninguém saberá como será, afinal, quem determina o amanhã?

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