quinta-feira, 5 de maio de 2016

A certeza de não pertencer a você.

Uma vida desgastadas em discussões sem sentidos, ódio gratuito, onde eu sinceramente não sei onde vai parar. Me parece um desespero insólito, de solidão, uma auto-destruição da alma.
Deve doer, chega a me machucar, e onde mais dói, é onde a culpe inexiste.
Vejo a infelicidade do olhar, o fogo que queima a razão, e sinceramente, não sei onde pode parar.
Sigo sem dormir, as entranhas corroem, onde poderei parar depois de tudo isso? Um grito jamais escutado o velho ardor de volta. Ideias nunca esquecidas. Volta o tempo, os tempos de escuridão e do medo.
Sinto estar perto do fim, onde o outro lado ainda permanece obscuro. Mas também sei como escapar, os caminhos já não são tão estranhos assim, Porém, sinceramente eu não sei onde vão parar.
Sua megalomania me enoja, me deixa doente, mas não me espere gritar, não sujo o orgulho que me trouxe aqui, afinal, venci. Corte anjos do céu, louve homens sujos, pertence ao lixo, não te culpo, esse é seu destino, Não faço parte disso.
O ar fica então mais denso, e outrora, leve e azul, posso estar perdido em dias impares, posso até não gostar de anos pares, mas sinceramente sei onde me encontrarei, dentro de copos, folhas em branco e um lindo sorriso.

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