sexta-feira, 20 de maio de 2016

Quando o silencio fala.

Um momento que é preciso aprender a respirar, procurar o ar.
Onde temos a exatidão de que precisamos aprender a enxergar, olhar para o mar.
Sabemos que a dificuldade em sentir, tocar pode ser esquecida com o tempo, mas quem disse que é fácil?
Quando o silencio pode falar.
Em um dia que preferia ficar aqui, nas horas mais caladas, nos momentos mais solitários, prefiro assim as vezes, é complicado explicar.
A cabeça diz um não, o coração reage com um sim e o som da chuva interfere a conexão, basta dormir. Crescer sob o dilema, aprender a andar.
Fico num teto de viro procurando estrelas, procuro o final desse céu que criei. Aquele mundo que te ofereci, pra você pareceu que fora uma ilusão, ou não. Mas enxerguei querendo te olhar, me perdi.
Olhos selvagens que iludem, machucam. Tão cruel são essas palavras jogadas aqui, em mim.
O silencio fala, grita e diz: adeus.

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