sábado, 28 de maio de 2016

Dias de um arrependimento duradouro.

Chega a ser impossível de não lembrar de nossas risadas, fugaz demais em desaparecer, mas sem nenhum motivo tirar de você de mim.
Sem pensar em responder, sem querer estar, sem sentido algum, amargo sem semblante. Em um fim que parecer chegar.
Não sair do lugar, correr sem te ter, querer sem poder. E não faz sentido algum perguntar. Por que?
Buscar respostas em vão, atormentado, com razão, sem motivos e então, um não.
Ao menos a felicidade de folhas de papel, porém, faça o que você quiser, afinal não era isso o que você queria? Jamais irei comungar esse tipo de argumento, mas mostre-me então que foi assim que planejou, raiva sincera de um individuo inocente.
E não foi isso que te trouxe aqui? Sugar o bem para fazer o mal, involuntário, necessário, pra você.
Faça então por você, apenas por você, como sempre foi, inclusive comigo.
Dizem que a vida é feita de escolhas, e me parece que escolheu a brutalidade de massacrar outras, eu.
A sua inocência chega a me dar risos, mas mostra-me do que é capaz. Outra piada.
Andar em pedras, pisar em brasas, fazer de tudo para sorrir, e não conseguir. São meses e meses de brigas, e parece me acusar do que fazer, do que agir e falar. Tentei usar minhas mãos, não foram suficientes para você.
Poder ser 20, pode ser 40, não muda a prepotência no olhar, no caminhar em um pedestal imaginário. Só não me diga que tentou, me fará sorrir. Covarde.
E mais uma vez, suportarmos ser, a mesma paisagem de fingimentos de um cenário em que o dia a dia não nos completamos, mas nunca estamos satisfeitos, parece tudo vazio. Como os outros 500 dias. Mudamos.
Mas tudo, mudou, e o nós não passou a ser sincero, nunca foi, o que valeu mesmo foi o eu. Somente o eu.
Foda-se você.

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